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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Revoluções Estilísticas 2 e 3


MURAT - ART STYLES AND HISTORY COURSE

Medievalismo é o sistema de crenças e práticas características da Idade Média, ou a devoção a elementos desse período, que foi expressa em áreas como arquitetura, literatura, música, arte, filosofia, estudos acadêmicos e vários veículos de cultura popular.
Desde o século XVIII, uma variedade de movimentos usaram o período medieval como modelo ou inspiração para a atividade criativa, incluindo o romantismo, arquitetura neogótica, a Irmandade Pré-Rafaelita, o movimento Arts & Crafts e o neomedievalismo (termo muitas vezes usado como sinônimo de medievalismo). Medievalismo também pode ser usado depreciativamente, de forma injusta por desconhecimento da riqueza e diversidade da produção européia neste período, ou ainda por má fé antireligiosa, implicando conservadorismo e atitudes ultrapassadas. A palavra "medieval" foi registrada pela primeira vez em 1881 e a palavra "medievalismo" no século XX. O termo "medieval" deriva do latim medium aevum (Idade Média). Este termo advém da ideia de que a Idade Média foi uma interrupção no avanço do aprendizado clássico.

Iluminura Medieval

A cor nos manuscritos associando beleza ao significado

Os manuscritos iluminados medievais encontram-se entre os objetos artísticos mais valiosos da herança cultural europeia. Os códices portugueses datam da formação de Portugal como reino e são testemunho das ideias, religião e política medievais. Santa Cruz de Coimbra, São Mamede do Lorvão e Santa Maria de Alcobaça são importantes no contexto da estratégia política régia, que passou pela  criação de mosteiros para a manutenção dos recentes territórios reconquistados pelos cristãos aos muçulmanos, assumindo uma função de manutenção da paz e da ordem social.

Na figura abaixo observa-se a Paleta das iluminuras.
 Abaixo:   
Bíblia, Manuscrito do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. BNP, Alc. 396 fl.9., 
Lisboa. Santa Cruz de Coimbra


Abaixo:
D. Manuel I, 14.º rei de Portugal, o Venturoso, porque no seu reinado (1495-1521) o país descobre o caminho marítimo para a Índia e o Brasil.
 Bíblia dos Jerônimos
Abaixo: Livro de Horas de D. Manuel I, Venturoso(1517-1551)

A direita: Representação da Natividade no Livro de Horas de Dom Manuel I, fólio do século XVI. A Virgem Maria adora o menino deitado sobre o seu manto


Acima: D Manuel I (autor desconhecido) e Livro dos Forais de seu reinado.

Entre as reformas profundas desenvolvidas pelo rei D. Manuel I, o Venturoso, a que arrancou primeiro foi a dos forais. Uma leitura rápida dos forais mostra que os beneficiários dos tributos eram o rei, a igreja, os senhorios laicos ou eclesiásticos a quem o rei outrora fizera doação, e em raros casos reverteriam a  favor do concelho (ex. Valença).

Dados Históricos de D Manuel
Reinado 25 de outubro de 1495
13 de dezembro de 1521
Coroação 27 de Outubro de 1495, Alcácer do Sal
Consorte Isabel de Aragão
Maria de Aragão
Leonor de Áustria
Antecessor João II
Herdeiro João III (filho)
Sucessor João III
Dinastia Avis
Títulos O Venturoso
Vida
Nascimento 31 de Maio de 1469
Alcochete, Portugal
Morte 13 de Dezembro de 1521 (52 anos)
Lisboa, Portugal
Sepultamento Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
Filhos Miguel da Paz, João III, Isabel, Beatriz, Luís, Fernando, Afonso, Maria, Henrique I, Duarte, António, Carlos, Maria
Pai Fernando de Viseu
Mãe Beatriz
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Os descobrimentos Portugueses 
como disparadores e catalizadores 
de um surto de transformação global
IRREFREÁVEL.
 O notável feito de Portugal com as navegações teve um impacto enorme sobre todas as civilizações. 

Joaquim de Carvalho assim explica o fenômeno que influenciou até as artes:

A influência dos descobrimentos e da civilização na morfologia da ciência portuguesa do século XVI No lapso de tempo que vai dos escritos ético-literários da Ínclita Geração, medievais na forma e no assunto, à elaboração do De crepusculis e ao De arte atque ratione nauigandi de Pedro Nunes e aos Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da índia, de Garcia de Orta, a atividade científica portuguesa alcançou conhecimentos insuspeitados, obedeceu a novos ideais e assumiu inusitada atitude metodológica.

Tão extraordinária mutação de valores intelectuais e abrupta aquisição de factos inéditos não constitui património exclusivo da gente lusitana; toda a Europa culta, de Leonardo da Vinci a Galileu, assistiu, maravilhada, à surpreendente revelação de conhecimentos, de descobrimentos e de invenções que transformaram profundamente o saber e cuja subitaneidade suscita um dos mais subtis e complexos problemas da história e da sociologia da ciência.
- See more at: http://www.joaquimdecarvalho.org/artigos/artigo/55-A-influencia-dos-descobrimentos-e-da-civilizacao-na-morfologia-da-ciencia-portuguesa-do-seculo-XVI#sthash.hO6HuAis.dpuf <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Times; panose-1:2 0 5 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;} @font-face {font-family:"MS 明朝"; panose-1:0 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:fixed; mso-font-signature:1 134676480 16 0 131072 0;} @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;} @font-face {font-family:Cambria; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Cambria; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"MS 明朝"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-family:Cambria; mso-ascii-font-family:Cambria; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"MS 明朝"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Cambria; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;} @page WordSection1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:72.0pt 90.0pt 72.0pt 90.0pt; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.WordSection1 {page:WordSection1;} -->
No lapso de tempo que vai dos escritos ético-literários da Ínclita Geração, medievais na forma e no assunto, à elaboração do De crepusculis e ao De arte atque ratione nauigandi de Pedro Nunes e aos Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da índia, de Garcia de Orta, a atividade científica portuguesa alcançou conhecimentos insuspeitados, obedeceu a novos ideais e assumiu inusitada atitude metodológica.

Tão extraordinária mutação de valores intelectuais e abrupta aquisição de factos inéditos não constitui património exclusivo da gente lusitana; toda a Europa culta, de Leonardo da Vinci a Galileu, assistiu, maravilhada, à surpreendente revelação de conhecimentos, de descobrimentos e de invenções que transformaram profundamente o saber e cuja subitaneidade suscita um dos mais subtis e complexos problemas da história e da sociologia da ciência.

- See more at: http://www.joaquimdecarvalho.org/artigos/artigo/55-A-influencia-dos-descobrimentos-e-da-civilizacao-na-morfologia-da-ciencia-portuguesa-do-seculo-XVI#sthash.hO6HuAis.dpuf
No lapso de tempo que vai dos escritos ético-literários da Ínclita Geração, medievais na forma e no assunto, à elaboração do De crepusculis e ao De arte atque ratione nauigandi de Pedro Nunes e aos Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da índia, de Garcia de Orta, a atividade científica portuguesa alcançou conhecimentos insuspeitados, obedeceu a novos ideais e assumiu inusitada atitude metodológica.
Tão extraordinária mutação de valores intelectuais e abrupta aquisição de factos inéditos não constitui património exclusivo da gente lusitana; toda a Europa culta, de Leonardo da Vinci a Galileu, assistiu, maravilhada, à surpreendente revelação de conhecimentos, de descobrimentos e de invenções que transformaram profundamente o saber e cuja subitaneidade suscita um dos mais subtis e complexos problemas da história e da sociologia da ciência.
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A influência dos descobrimentos e da civilização na morfologia da ciência portuguesa do século XVI No lapso de tempo que vai dos escritos ético-literários da Ínclita Geração, medievais na forma e no assunto, à elaboração do De crepusculis e ao De arte atque ratione nauigandi de Pedro Nunes e aos Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da índia, de Garcia de Orta, a atividade científica portuguesa alcançou conhecimentos insuspeitados, obedeceu a novos ideais e assumiu inusitada atitude metodológica.

Tão extraordinária mutação de valores intelectuais e abrupta aquisição de factos inéditos não constitui património exclusivo da gente lusitana; toda a Europa culta, de Leonardo da Vinci a Galileu, assistiu, maravilhada, à surpreendente revelação de conhecimentos, de descobrimentos e de invenções que transformaram profundamente o saber e cuja subitaneidade suscita um dos mais subtis e complexos problemas da história e da sociologia da ciência.
- See more at: http://www.joaquimdecarvalho.org/artigos/artigo/55-A-influencia-dos-descobrimentos-e-da-civilizacao-na-morfologia-da-ciencia-portuguesa-do-seculo-XVI#sthash.hO6HuAis.dpuf




Inovações tecnológicas náuticas impulsionaram as artes em diversos campos.  A evolução rápida da marinharia com a criação de novas  barcas, barinéis, caravelas, e as gigantescas naus e carracas promoveram avanços na marcenaria, na cartografia, na ilustração, na pintura, na instrumentação náutica (balestilha, astrolábio, bússola, quadrante e a esfera armilar) e até na poesia e na literatura. A Esfera armilar dentre todos os avanços se destacou como símbolo da criatividade e arrojo da civilização lusitana. Tão crucial a esfera armilar foi que simbolizou a época dos Descobrimentos. Por isso faz hoje em dia parte da bandeira portuguesa. Trata-se de um modelo reduzido do globo terrestre, no qual os navegadores mediam a sua posição relativamente ao Sol e restantes astros. .A consolidação do conhecimento da forma da terra modificou completamente a visão de mundo européia.

Ref.: http://www.altiplano.com.br/1009portnautica.html
Todo o ímpeto criador, descobridor, desbravador lusitano inspirou toda a Europa, libertou as mentes dos grilhões da timidez intelectual, se consolidou e chegou ao apogeu nas cidades estados republicanas navegantes: Amalfi, Pisa, Gênova e Veneza, cujas bandeiras são ilustradas abaixo.
 




Giotto di Bondone foi um importante pintor e arquiteto italiano do período do Pré - Renascimento Cultural. Nasceu em 1266 na cidade de Colle Vespignano (região da Toscana) e faleceu na mesma cidade em 1337.
Precursor do Renascimento 
Discípulo do grande mestre Cinni di Pepo (também conhecido como Cimabue), Giotto é considerado por estudiosos de história da arte como o grande inovador, pois introduziu a perspectiva na pintura. Foi também um artista que fez a ligação entre a arte medieval e a renascentista, logo, também é considerado um dos precursores do Renascimento.
Temas abordados nas obras 
Destacou como temas de suas obras a figuras dos santos da Igreja Católica. Porém, estes foram retratados como figuras humanizadas com aparência de seres humanos comuns.
Principais momentos da vida de Giotto:
- Começou a pintar com apenas 11 anos de idade.
- Em 1280, ingressou numa escola de afrescos na cidade de Roma.
- Entre 1303 e 1310, realizou um dos mais importantes trabalhos, a pintura da Capela degli Strovegni na cidade de Pádua.
- Em 1313, cria um mosaico para a antiga Basílica de São Pedro em Roma.
- Em 1320, chefiou a construção da catedral de Florença.
Principais obras de Giotto:
- Afrescos da Capela Degli Scrovegni
- Vida de São Francisco
- A Santa Cruz de Florença
- Vida de São João Batista
- O beijo de Judas
- A Lamentação
- Julgamento Final
- Vida de São João Evangelista
- Mosaico da antiga Basílica de São Pedro
- A madona de Ognissanti
- Crucifixo de Santa Maria Novella


Martírio de São João Batista
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Uma nota sobre a Perspectiva


Nos exercícios práticos deste Atelier pratica-se estas técnicas junto com a geometria descritiva seguindo o programa da UFRJ no link abaixo:

http://www.pads.ufrj.br/~julio/GD/index.htm



Mas ainda na rede há vários cursos on-line breves sobre perspectiva dos quais destacamos:








Cujas imagens ilustram as técnicas básicas usadas em pintura.

Outros sites mostram ainda as diversas concepções de perspectiva ao longo da História, como nos links abaixo.


LA PERSPECTIVA EN LA PINTURA.

Pintura egípcia e sua perspectiva hierárquica.


Outros ainda estudam o uso de cores para acentuar  o efeito tridimensional


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JEAN FOUQUET -
A Virgem de Melun ou Virgem com o Menino e anjos faz parte de um díptico elaborado pelo pintor francês Jean Fouquet. Está realizado sobre madeira, e foi pintado por volta de 1450. Mede 91 cm de alto e 81 cm de largo. Exibe-se atualmente no Real Museu de Belas Artes de Antuérpia (Bélgica).




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Cimabue

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
                                          
Cenni di Petro (Giovanni) Cimabue (c.12401302) foi um pintor florentino e criador de mosaicos. Ele também é popular por ter descoberto Giotto e ser considerado o último grande pintor italiano a seguir a tradição bizantina. Sua biografia foi descrita por Giorgio Vasari no livro "As Vidas dos Artistas". Seu nome foi mencionado no Purgatório da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cimabue morreu em Pisa. Cimabue introduziu a idéia de tratar imagens e obras como indivíduos. Seu grande rival era Duccio, em Siena. Muitas de suas obras estão no interior da Basílica de São Francisco de Assis e na Galleria degli Uffizi, na Itália e no Louvre, em Paris. Julgando por suas encomendas, Cimabue parece ter sido uma artista muito reconhecido em seu tempo. Enquanto trabalhava em Florença, Duccio foi seu principal rival em Siena. Cimabue pintou dois grandes afrescos na Basílica de São Francisco de Assis, na parede do transepto: a Crucificação e a Descida da Cruz.

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Os Painéis de São Vicente de Fora são uma obra composta por 6 painéis, criada pelo pintor português Nuno Gonçalves. Foi descoberta em finais do século XIX na Igreja de São Vicente, em Lisboa. Na altura estimou-se que a mesma teria sido executada entre 1470 e 14801 . Trata-se de uma pintura a óleo e têmpera sobre madeira e encontra-se exposta no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa. Constitui uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo. Por não ter assinatura e datação imediatamente visíveis e inequívocas, esta obra revestiu-se de enorme mistério e fascínio por parte de várias gerações de estudiosos e académicos. A única figura imediatamente identificada foi a do Infante D. Henrique, já que uma imagem idêntica do mesmo figurava na obra contemporânea Crónica da Guiné, de Gomes Eanes de Zurara, o que levou a concluir que as figuras retratadas pertencem ao período que antecedeu os Descobrimentos Portugueses. Uma investigação recente de Jorge Filipe de Almeida, levou a concluir que os painéis foram realmente pintados por Nuno Gonçalves mas em 1445 e representam não S. Vicente (que era a tese mais popular, não obstante várias discrepâncias iconográficas) mas sim o funeral simbólico de D. Fernando, o Infante Santo irmão de D. Duarte, que morreu exilado em Fez, Marrocos. O elemento principal que o fundamenta é uma assinatura sigilográfica visível no botim da criança do painel central (presumivelmente um jovem D. Afonso V), que quando invertida a 180º, revela as iniciais de Nuno Gonçalves, e a data de 1445 conforme era escrita na altura. Esta tese ganhou força após a realização da análise dendrocronológica aos painéis de carvalho do Báltico nos quais foi pintada a obra, conduzida pelo especialista em dendrocronologia Peter Klein, da Universidade de Hamburgo, e que confirmou por dados científicos esta datação aproximada.

Painéis: dos Frades, Pescadores e Infante
Painéis: do Arcebispo, Cavaleiros e da Relíquia
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Fra Angelico (Guido di Pietro Trosini)

( Guido di Pietro, 1395 - Roma, 1455)
Importante pintor italiano do final do período Gótico e início do Renascimento. É considerado por muitos estudiosos da história das Artes, como sendo um dos percursores da pintura renascentista. Usou a arte como fonte de pregação do Evangelho.
- Pintou iluminuras (pintura decorativa), miniaturas, altares de igrejas e afrescos ;
- Valorização de detalhes realísticos;
- Senso de narrativa dramática (fluxo narrativo);
- Uso da técnica da perspectiva artística;
- Expressão de sentimentos interiores dos personagens retratados;
- Maior valorização das formas do que das cores;
- Abordagem de temas cristãos (principalmente presentes na Bíblia Sagrada).
Principais obras
- São Jerônimo penitente - 1420
- Adoração dos magos - 
1424
- A Anunciação - 
1426
- Madona e Criança - 
1427
- Natividade - 
1428

"A Anunciação"
1430s, afresco, 230x321 cm
Convento de São Marcos, Florença
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MASACCIO  - (apelidado assim por Vasari)
(1401, Castel San Giovanni di Altura, ducado de Milão-1428, )
Tommazzo San Giovanni Valdano ou

Tommaso de San Giovanni di Simone Guidi.

Masaccio foi um dos pioneiros a aplicar científicamente a perspectiva e utilizar a iluminação para  criar a ilusão da  tridimensionalidade marcou  o Renascimento, influenciando diversos outros artistas como Fra Angelico, MIchelangelo e Rafael. Algumas  de suas obras  foram concluídas por outros artistas, assim é difícil saber ao certo nestas obras quanto foi a sua contribuição. 

 

 O Pagamento do Tributo: Para a Capela Brancacci. Representa a história de São Pedro e o coletor de impostos. A importãncia da obra está na caracterização de Jesus como uma figura humana, com a mesma altura dos Apóstolos, uma rejeição à perspectiva hierárquica, que marcou a arte bizantina. Masaccio enfatiza os diferentes espaços com a clássica teoria da cor.

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Fra Filippo Lippi 
(1406, Florença - 1469, Espoleto)
Artista visual
 Pintor florentino  patrocinado principalmente pelos Médici e dentre seus trabalhos podem-se citar: os afrescos da Capela dos Médici.
                                                     Madonna com dois anjos, Florença.
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 Andrea del Castagno
 Crucifixão e Santos. 1440-41. Fresco. Ospedale Santa Maria Nuova

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                                                                            Domenico Veneziano 
(Veneza, c.1410Florença, 15 de Maio de 1461)  
Pintor italiano do começo do Renascimento, que trabalhou principalmente em Perúgia e na Toscana. Influenciou Andrea Mantegna e foi o professor de Piero della Francesca.

São João no Deserto
 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                                            Andrea del Verrocchio                                                                                                                                                           (Florença, 1435Veneza, 10 de Outubro de 1488
Ourives treinado por Francesco di Luca Verrocchio e com seu espírito multifacetado profissionalizou-se como pintor e escultor sob o patrocínio dos Medici montou uma escola - atelier  que ganhou muitas comissões. Entre seus  mais famosos discípulos destacam-se    Leonardo da Vinci, Perugino, Ghirlandaio e Sandro Botticelli.
                                              
O Batismo de Cristo. Leonardo Da Vinci pintou o pequeno anjo (canto inferior esquerdo).

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Nascimento de Vênus




Os Vespucci eram uma das famílias florentinas mais importantes, donas de grande extensão de terra fora da cidade, em Peretola, povoado hoje destruído pela construção de um aeroporto internacional. Fizeram fortuna no comércio da seda. Tinham palácio em Florença, muito bem situado, a noroeste, perto da Porta del Prato então chamada Porto della Cana, distrito de Santa Lucia di Ognissanti. Diversos membros da família haviam ostentado cargos importantes, por muitas gerações, em Florença. (...) O jovem Vespúcio estudou sob a direção de seu tio Jorge (Giorgio), que lhe falou de Ptolomeu e de Aristóteles, e provavelmente conheceu Toscanelli, o geógrafo florentino e comerciante que se correspondia com o rei de Portugal e com Cristóvão Colombo. Vários Vespucci já haviam estado ligados ao mar. Trabalhou sob a proteção dos Medici., o que lhe deu fama e peso para dar ao  Novo Mundo o nome de América.
Em 13 de Maio de 1501, a serviço do rei D. Manuel I de Portugal, partiu de Lisboa na expedição de Gaspar de Lemos constituída por três naus, cujo objetivo era investigar as potencialidades económicas e explorar a recém descoberta costa do Brasil. Em Agosto avistaram terra firme e continuaram a percorrer a costa sul até entrar a 1º de Janeiro de 1502 na baía do Rio de Janeiro.
Outros historiadores dizem que em 1501 a armada era comandada por André Gonçalves, estando encarregada de explorar a costa brasileira. Saindo de Lisboa a 17 de agosto, alcançou o cabo de São Roque e provavelmente desceu o litoral até a Patagônia.
CARRACA PORTUGUESA (Pintor japones do século XVII)
Francisco Adolfo de Varnhagen, em seu livro História Geral do Brasil, descreve que esta expedição teria descoberto diversos pontos da costa, aos quais batizava-se com o nome do santo do dia. Nesta tese, acredita que a expedição, a 1º de Janeiro de 1502, aportou à Baía de Guanabara.
No mapa acima já se vê o Rio de Janeiro
Outra expedição de 1503, comandada por Gaspar Coelho, parte de Lisboa. Segundo Varnhagen, faziam parte da armada, Vespúcio e dois pilotos muito experientes em viagens ao Atlântico Sul: João Lopes de Carvalho e João de Lisboa. A frota estabeleceu-se na região de Cabo Frio, onde Vespúcio teria mandado edificar uma Feitoria e deixado ali 24 companheiros, se foi verídico o testemunho de Alonso de Santa Cruz, autor do "Islário general de todas las villas del mondo". Varnhagen aceita o citado que também está de acordo com o fato de sete anos mais tarde a Nau Bretoa ter aportado em um ponto da costa, próximo de Cabo Frio onde vivia um feitor. Vespúcio regressou a Portugal em junho de 1504, mas o capitão da frota permaneceu no Brasil, desbravando a costa sul. 
Alguns historiadores defendem que a localização da Feitoria em Cabo Frio, indica apenas um ponto de referência, mas que na realidade a feitoria tenha sido instalada numa Ilha da Baía de Guanabara, chamada de Maracajá, depois Ilha do Gato e atualmente Ilha do Governador.
Tem-se notícia de que nesta época foi construída a primeira casa da região, localizada onde hoje a Praia do Flamengo encontra a Rua Cruz Lima, e onde desembocava um rio que vinha do Cosme Velho e serpenteava pelas atuais Ruas do Catete e Senador Vergueiro. Esta casa ganhou o apelido indígena de cari-oca, casa de branco, que acabou por batizar o rio e o futuro povo do lugar.

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Pouco se conhece acerca da biografia do artista. Nasceu (1415-1492) em Borgo Santo Sepolcro, região da Toscana, filho do riquísimo comerciante de tecidos Benedetto de' Franceschi, com o nome de Pietro Franceschi - pertencia, portanto, a uma das mais distintas famílias aristocráticas da história da Toscana e da Itália. (vêm enriquecer o rol de artistas da família, também, os escultores Emilio, Giulio e o notório Alessando Franceschi, todos do século XIX, bem como a professora, escritora e poeta Caterina Franceschi Ferucci, filha do médico e político Antonio Franceschi e da condessa Maria Spada di Cesi. O clã ostenta, ainda, personalidades como Francesco Franceschi, importante editor literário e musical do Renascimento; Luigi Franceschi, bispo de Arezzo, no século XVI; Giovanni Franceschi, conde do Grão-ducado da Toscana, em 1750; o também Luigi Franceschi, general da Armada de Napoleão Bonaparte, além de membros do ramo dos Franceschi Marini, ligados à família Frescobaldi e, atualmente, à nobreza da Baviera). Sob o nome artístico de Piero Della Francesca, Pietro possivelmente estudou com os artistas de Siena, onde morou. Em 1439, trabalhava com Domencio Veneziano nos afrescos para o hospital de Santa Maria Nuova, em Florença. Também trabalhou em Rimini, Roma e Ferrara, onde sua influência é sentida no trabalho alegórico de Cosimo Tura. Entre seus discípulos está Melozzo da Forlì.
Em Arezzo, próximo a sua cidade natal, cria o políptico Misericórdia (1462?) e o fresco "Ressurreição" (1460?), onde utiliza várias perspectivas. O conjunto de frescos realizados para a capela de São Francisco de Arezzo representam A Lenda da Verdadeira Cruz (1452-59) e são os mais representativos do seu trabalho. A obra incompleta A Natividade encontra-se actualmente em Londres. É de sua autoria, ainda, o díptico retratando os duques de Urbino, Frederico de Montefeltro e sua esposa, Battista Sforza. Aliás, tal obra seria, no Século XX, de importância fundamental para o advento do Cubismo, pois foi objeto de estudos por parte de Picasso, Braque e outros, em função da construção quase geométrica dos rostos retratados. Quando começa a ficar cego, Piero passa a dedicar-se à Matemática, escrevendo o tratado De prospectiva pingendi.
O sentido poético da arte de Piero della Francesca exprime-se no sentimento de intemporalidade transmitido pela harmonia dos tons claros e pelo tratamento dado às figuras, tratadas em volumes simples. O termo que melhor define a sua arte é "tranquilidade", o que não dispensa um tratamento técnico rigoroso. O estudo da perspectiva, nomeadamente, absorveu o pintor, tendo dedicado os últimos anos da sua vida a escrever tratados sobre matemática e perspectiva. Sua obra se caracteriza por uma dignidade clássica, similar a Masaccio.


Sigismondo Malatesta
 Piero della Francesca e a Ciência
Piero manteve profundo interesse em estudos teóricos de  perspectiva.  Tres tratados  de sua lavra são muito conhecidos por matemáticos: Abacus Treatise (Trattato d'Abaco), Short Book on the Five Regular Solids (Libellus de Quinque Corporibus Regularibus) and On Perspective for Painting (De Prospectiva Pingendi). Os temas cobertos por ele  incluem aritmética, álgebra, geometria e itrabalhos inovadores em geometria de sólidos e perspectiva. Influenicou Luca Pacioli  o trabalho de Piero’ sobre geometria sólida é exposto em  Pacioli "De divina proportione", em uma illustração de Leonardo da Vinci.
 Piero copiou e ilustrou trabalhos de Arquimedes: On the Sphere and the Cylinder; On the Measurement of the Circle; On Conoids and Spheroids; On Spirals; On the Equilibrium of Planes; On the Quadrature of the Parabola; The Sand Reckoner. O MANUSCRITO TEM  82 folios, encontra-se  na Biblioteca Riccardiana e é uma cópia da tradução feita  Iacopo da San Cassiano.

Um de seus mais ingteressantes retratos é o de seu patrono FEDERICO DA MONTEFELTRO



Montefeltro Retábulo Pinacoteca di Brera, Milan


ESCOLA DOS PAISES BAIXOS

Os Irmãos Van Eyck

Jan van Eyck (Maaseik?,Holanda c. 1390Bruges, 1441) foi um pintor flamengo do século XV, irmão de Hubert van Eyck e pupilo de Robert Campin. Foi também o fundador de um estilo pictórico do estilo gótico tardio, influenciando em muito o Renascimento nórdico. Como tal, é visto como o mais célebre dos primitivos flamengos.
Teve como bases para a sua carreira artística os escultores Klaus Sluter e Broedeldam, duas distintas personagens da arte flamenga.
Foi um pintor igualmente caracterizado pelo naturalismo, imperando na sua obra meticulosos pormenores e vivas cores, além de uma extrema precisão nas texturas e na busca por novos sistemas de representação da tridimensionalidade, ou seja, a perspectiva.
Van Eyck, porém, não recorria com tanta frequência à perspectiva, pintando, desta feita, a madeira em que concebia os seus quadros de branco, o que concedia à pintura um excepcional brilho e um ligeiro efeito de profundidade. A ressequida madeira era também polida.
É concedida, muitas vezes, a van Eyck a criação da pintura a óleo. Todavia, esta já era relativamente conhecida e utilizada na Flandres do século XIV. Realmente, o que o artista criou foi a tinta a óleo com secagem rápida (hoje em dia esta é, obviamente, mais rápida).
Foi, em 1425, nomeado pelo Duque de Borgonha que veio a se casar com Infanta de Portugal D. Isabel, pintor da corte da Flandres, cargo que conservou até à sua morte.
A relação que mantinha com o duque era de tal importância, que este encarregou-o mesmo com alguns cargos e missões diplomáticas, sobretudo em Espanha, Portugal e Itália.

O casal Arnolfini (neste quadro vê-se o detalhe da imagem no espelho do casal)


Hubert van Eyck (também conhecido como Huybrecht van Eyck) (13661426) foi um pintor flamengo e irmão mais velho de Jan van Eyck. Hubert foi quem iniciou a criação da obra, da Idade Média, a Adoração do Cordeiro Místico, que foi depois finalizada por Jan van Eyck. Hubert ensinou boa parte da arte a seu irmão, que viveu mais anos que ele. Hubert van Eyck, contudo, é um mistério, uma "suposição", pois  não se sabe se ele realmente existiu. Algumas pessoas acham que Hubert era o professor de Jan, outras acreditam que ele nem existiu. Como grande pintor afirmam alguns que  ajudou Leonardo da Vinci a Pintar a obra Monaliza.

Adoração do Cordeiro Místico (parte do Retábulo de Gand)

AS TRES MARIAS
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VAN DER WEYDEN



Rogier van der Weyden ou Rogier de Bruxelles, cujo verdadeiro nome é Rogier de la Pasture (Tournai, 1400Bruxelas, 18 de junho de 1464), foi um dos mais notáveis e importantes pintores góticos flamengos.
Ao ser proclamado pintor oficial da cidade de Bruxelas, adoptou o nome de Rogier van der Weyden, que era, notoriamente, um nome flamengo. Rogier trabalhou bastante em Bruxelas, especialmente na corte do Duque da Borgonha. Era um discípulo de Robert Campin. Partiu para Itália em 1450 e viveu em Roma e Ferrara, embora tenha voltado a Bruxelas no final da sua vida.
Rogier foi bastante aclamado durante sua vida inteira e vários pintores europeus, como Zanetto Bugatto, foram enviados para a oficina de Rogier para aprender com o mestre. Sua obra influenciou vários outros artistas como Hugo van der Goes, Hans Memling, Petrus Christus, Dieric Bouts, Gerard David, Joos van Cleef e Frans Floris.

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Hugo van der Goes 
(1440 - 1482)   
pintor flamengo descendente de portugueses.


Apesar de não existirem registos, suspeita-se que muito provavelmente Goes tem ascendência portuguesa. Ele entrou na guilda de artistas da região em 1467. Logo foi eleito chefe da guilda. Casou-se com Maria Maddalena Baroncelli em 1470 e teve dez filhos. Sofria de uma doença mental e retirou-se para um monastério para se recuperar. Foi considerado um membro leigo da organização. Tentou suicídio em 1480 e morreu dois anos depois.
Sua obra mais famosa é o Retábulo Portinari, encomendado pela igreja do Hospital da Igreja de Santa Maria Nuova, em Florença, por Tommaso Portinari, representante da Família Médici em Bruges. Suas obras mostram a influência de pintores como Jan van Eyck e Rogier van der Weyden.
Outros trabalhos seus, que merecem destaque, são A Sagrada Família, Madona com criança, Menino com Santa Ana e A Morte de Nossa Senhora.
Sua obra se caracteriza pela tensão dramática e pela sensação de movimento, unindo os contrastes coloridos aos tons de um realismo calmo.


Retábulo PORTINARI
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Hans Memling 
  pintor alemão
Viveu a maior parte de sua vida em Flandres, na Bélgica. Foi ignorado pela historiografia de arte até meados do século XIX, quando o seu nome se tornou conhecido. No início da sua vida artística, passou algum tempo na cidade de Colónia, na Alemanha, onde os especialistas crêem que Memling tenha estudado. Porém, em 1466, Memling viajou para Bruges, onde se tornou aluno de Rogier van der Weyden. A partir daqui, a influência, não só de Van der Weyden, como de outros artistas flamengos (como Dirck Bouts) tornou-se proeminente na obra de Hans Memling.
Na sua obra, predominam as composições religiosas e famosos retratos. Ao longo da sua vida, o seu estilo pouco mudou. Este facto veio a dificultar a classificação cronológica dos seus quadros. Entre as suas mais famosas obras, contam-se Retrato de uma anciã e Santo Estêvão.

JUÍZO FINAL
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HIERONYMUS BOSCH

Jeroen van Aeken,  Hieronymus Bosch, Jeroen Bosch

('s-Hertogenbosch, c. 1450 — 9 de Agosto de 1516)

                                        pintor e gravador Holandês dos séculos XV e XVI

 

 Foi perseguido pela Inquisição sob acusação de pertencer a uma das seitas que na época, se dedicavam às ciências ocultas, reunindo conhecimentos sobre alquimia e sonhos.
O certo é que em suas obras aparecem as influências do Apocalipse, em decorrência dos excessos cometidos pela humanidade, surgidos ao redor de 1500, séc. XVII.
Serviu-se de todas as técnicas de cor, luz e sombra do Renascimento, mas sua temática foi baseada na mente e comportamentos humanos. Sua pintura mergulhou na alma humana. Esses temas só foram abordados por outros pintores muito mais tarde, no início do século XX.
Bosch criou uma série de composições, fantásticas e diabólicas em que apresentou, um tom satírico e moralizante, os pecados e os medos de cunho religioso da época, do homem da idade média.
Muitas de suas obras são meio-humanas, meio-animais, demônios mesclados com figuras humanas num ambiente imaginário. Suas figuras representam o mal, as tentações, obras alegóricas de textos bíblicos, a cobiça do ser humano e suas conseqüências. Seu Universo era habitado por monstros, mulheres deformadas, padres tarados, massas delirantes e descontentes. 

(http://taislc.blogspot.com.br/2010/02/hieronymus-bosch.html)

 
A TENTAÇÃO DE SANTO ANTÃO - Museu de Lisboa

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St. Andrei Rublev,  Андре́й Рублёв,
(1360 ou 13701427 ou 29 de Janeiro de 1430)
O maior pintor russo de ícones, afrescos e miniaturas para iluminuras.
Há pouca informação sobre sua vida. A primeira menção de Rublev é em 1405, quando decorou os ícones e afrescos da Catedral da Anunciação no Kremlin em Moscou. Na arte de Rublev duas tradições se combinam: a mais alto ascetismo e a harmonia clássica das maneiras Bizantinas. As personagens em suas pinturas são sempre calmas e pacíficas. Mais tarde, sua arte se tornou o ideal quando se fala em pintura de igrejas e arte icônica. Rublev foi canonizado em 1988 pela Igreja Ortodoxa Russa.
http://www.icon-art.info/author.php?lng=en&author_id=1

São Miguel, Toetokos de Vladimir e Santo André
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O Renascimento foi uma evolução natural de ordem artística, cultural e científica entre as Idades Média e Moderna que não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval. Pelo contrário  a explosão de criatividade em artes só foi possível por causa dos grandes avanços em Ciência e Técnica, que abriram os horizontes do mundo e do pensamento. A razão renascentista prometia ser uma manifestação do espírito que aproximava o homem de Deus. O  questionamento do mundo pelo o homem era considerado um dom concedido por Deus Revivendo assim o platonismo e abrindo o caminho para o humanismo legitimando a ação humana sobre o Universo e o naturalismo visando a reprodução rigorosa da forma humana recaindo numa adoração da Antiguidade clássica.  Diversos mecenas, cuja riqueza provinha de comércio, passaram a se interessar e financiar obras de Arte e Artistas, enquanto promoviam em sociedade um hedonismo estético e um individualismo inovador.
Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. As famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato e foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento mudou a  posição ocupada pelo homem no mundo.


Houve nesta época um império genovês, um império veneziano e até mesmo uma supremacia a longo prazo em benefício das cidades e  comerciantes italianos. As imigrações a partir da Itália foram muitas,  normalmente representadas por punhados de homens, personagens de  qualidade – engenheiros, operários especializados, comerciantes,  artistas que foram pouco apouco ocupando o espaço dos avançados lusitanos. Nesta conjuntura  desloca-se também  a glória material e a glória do  espírito, de Portugal para estas cidades estado continuando o espetáculo iniciado na Idade Média dos êxitos  intelectuais e revoluções culturais sempre contraditórios, como todo grande empreendimento, da civilização ocidental.
É impossível falar do Rensacimento, que projetou a Civilização Cristã da Europa Ocidental para liderança intelectual universal, dando-lhe uma vantagem competitiva em todos os campos de Artes, Ciências, Tecnologias, Econômicas e Políticas sem  reconhecer a Itália como seu princiopal motor. Isto é particulamente verdadeiro no campo da Pintura em que o simples número de artistas é esmagadoramente superior ao de todos os demais países europeus. Uma Lista incompleta destes mestres fala por si só:
PINTORES RENASCENTISTAS ITALIANOS
- Leonardo da Vinci- Michelangelo- Rafael Sanzio- Sandro Botticelli- Giotto- Fra Angelico  - Andrea del Sarto- Andrea del Verrocchio- Andrea Mantegna- Antonello da Messina- Antoniazzo Romano- Antonio Pollaiuolo- Bartolomeo Carducci- Bartolomeo Montagna- Benedetto Ghirlandaio
- Benvenuto Tisi- Bernardino Butinone- Bernardino Campi- Bernardino Zenale- Bernardo Castello    - Boccaccio Boccaccino- Biagio d'Antonio- Cesare da Sesto- Cherubino Alberti- Cosimo Rosselli       - Davide Ghirlandaio- Defendente Ferrari- Domenico Ghirlandaio- Domenico Passignano- Domenico Veneziano- Filippino Lippi- Fiorenzo di Lorenzo- Fra Angelico- Fra Bartolommeo- Francesco Botticini- Francesco Melzi- Francesco Squarcione- Giambattista Moroni- Giorgio Vasari- Giovanni Ambrogio Figino- Giovanni da Udine- Giovanni Francesco Bembo- Girolamo da Carpi- Girolamo Muziano- Girolamo Savoldo- Giulio Campagnola- Giulio Clovio- Giulio Romano- Jacopo da Ponte    - Lavinia Fontana- Lorenzo Costa- Luca Cambiasi- Marco d'Oggiono- Matteo Perez d'Aleccio - Melozzo da Forlì- Moretto da Brescia- Palma Vecchio- Paolo Uccello- Piero della Francesca
- Pietro Perugino- Pinturicchio- Polidoro de Caravaggio- Ridolfo Ghirlandaio- Ticiano- Tintoretto
- Veronese.

 
Escola Florentina

 LEONARDO UM GIGANTE MULTIFACETADO




MONA LISA

Ultima ceia

Estudos de anatomia herdados por seu discípulo Francesco Melzi: Ateroesclerose (1498 a 1513)
Leonardo da Vinci ultrapassou os conhecimentos dos artistas de sua época, pois, ao observar o interior do corpo humano, viu de perto as características dos seus músculos e dos seus órgãos vitais, e mais ainda, tentou e conseguiu entender e dar explicações lógicas sobre os seus movimentos, sobre as suas ações e sobre as suas funções. (Pedro Lemos USP).


CIDADE IDEAL EM DOIS PLANOS


 INOVAÇÕES BÉLICAS

Da Vinci vê Arte e Ciência sem fronteiras



"Homem Vitruviano", de Leonardo da Vinci, é possivelmente o desenho mais conhecido no mundo.
 Produção intelectual variada, volumosa e de alta qualidade põe Leonardo em um patamar único que ele modestamente atribui a sua curiosidade. Abaixo alguns poucos exemplares de inventos seus que podem ser encontrados nos diversos museus a ele dedicados. Eles comprovam ter tido ele a mentalidade pioneira de modernidade científica e tecnológica.




 Estudos de Ótica, Anatomia, Botânica

Estudos de Geologia, Cartografia e Hidrodinâmica

Estudos de Perspectiva, Geometria, Engenharia Civil e Hidrodinâmica


Estudos de Arquitetura, Engenharias Hidráulica e Engenharia Aeronáutica
  Links para Museus Da Vinci




Giorgio Vasari


Vasari teve seus serviços  regularmente utilizados pela família  Médici tanto em Florença como em Roma, mas trabalhou também em  Nápoles e Arezzo. Dentre seus trabalhos mais importantes, podem-se citar: a parede e o teto da sala principal do Palazzo Vecchio, em Florença, e os afrescos incompletos, no Domo de Santa Maria del Fiore, a catedral de Florença. Mas notabilizou-se como o primeiro historiador da arte, através de seu livro Vite ou Le vite de' più eccellenti pittori, scultori e architettori, onde registrou a biografia dos principais artistas do Renascimento. O termo Gótico foi pela primeira vez impresso em seu livro. Publicado pela primeira vez em 1550, incluía, além das biografias, um valioso tratado das técnicas empregadas. Teve uma revisão em 1568, acrescida de retratos dos biografados. Discípulo do Vitralista Guglielmo da Marsiglia, de Andrea del Sarto e seus pupilos, Rosso e Jacopo Pontormo. Teve influencia de Rafael Sanzio e fundou a a Accademia del Disegno em Florença.

Andrea del Sarto

 Andrea del Sarto, Andrea d'Agnolo di Francesco di Luca di Paolo del Migliore, (Florença, 16 de julho de 1486 - Florença, 29 de setembro de 1530 ou 21 de Janeiro de 1531) foi um pintor italiano de Florença, cuja carreira floresceu durante a Alta Renascença e o Maneirismo. Embora considerado por seus contemporâneos como um artista senza errori (sem erros, perfeito), ele frequentemente é ofuscado por talentos como Rafael. Aprendiz de Ourivesaria,  carpintaria e de Gian Barile em pintura. foi mentor de Giorgio Vasari (apresentado por Michelângelo), Jacopo Pontormo, Francesco Salviati e Jacopino del Conte.
"Nascimento da Virgem"
afresco
Basilica della Santissima Annunziata, Florença


Pietro Perugino

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Pietro di Cristoforo Vanucci, ou Pietro Perugino, ou simplesmente Perugino (1450-1523) foi um pintor italiano, nascido na Città della Pieve (Perugia), daí seu apelido. Formou-se através do conhecimento das mais importantes obras de Piero della Francesca, disseminadas pela Úmbria, Marche e Toscana. Foi um dos mais importantes artistas da Alta Renascença.
Nasceu Pietro Vannucci, na Úmbria. Foi aprendiz de Benedetto Bonfigli, Fiorenzo di Lorenzo ou mesmo Niccolò da Foligno. Pietro pintou em Arezzo e depois foi para Florença. Trabalhou no ateliê de Andrea del Verrocchio, junto com Leonardo da Vinci. Aprendeu a perspectiva com Piero della Francesca. Perugino foi um dos primeiros artistas a trabalhar com o óleo.






Piero della Francesca
Piero Della Francesca foi um pintor italiano do Quattrocento, nome dado à segunda fase do movimento Renascentista italiano. (Wikipédia)
Falecimento: 12 de outubro de 1492, Sansepolcro, Itália
Período: Renascença italiana

 

É de sua autoria,o díptico retratando os duques de Urbino, Frederico de Montefeltro e sua esposa, Battista Sforza. Aliás, tal obra seria, no Século XX, de importância fundamental para o advento do Cubismo, pois foi objeto de estudos por parte de Picasso, Braque e outros, em função da construçãoquase geométrica dos rostos retratados. Quando começa a ficar cego, Piero passa a dedicar-se à Matemática, escrevendo o tratado De prospectiva pingendi.
O sentido poético da arte de Piero della Francesca exprime-se no sentimento de intemporalidade transmitido pela harmonia dos tons claros e pelo tratamento dado às figuras, tratadas em volumes simples. O termo que melhor define a sua arte é "tranquilidade", o que não dispensa um tratamento técnico rigoroso. O estudo da perspectiva, nomeadamente, absorveu o pintor, tendo dedicado os últimos anos da sua vida a escrever tratados sobre matemática e perspectiva. Sua obra se caracteriza por uma dignidade clássica, similar a Masaccio.

Pala di Brera (1472) na Pinacoteca de Brera, Milão, uma coleção de arte que contém uma das mais importantes coleções de arte italiana.


Michelangelo
Pintor
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo ou Michelangelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente. Wikipédia
Falecimento: 18 de fevereiro de 1564, Roma, Itália

Seu mestre foi Domenico Ghirlandaio. Após observar o talento do jovem aprendiz, Ghirlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na Escola de Lorenzo de Medici, Michelangelo permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural. Em Roma criou duas importantes obras, com grande influência da cultura greco-romana: Pietá e Baco. Ao retornar para a cidade de Florença, em 1501, cria duas outras obras importantes: Davi e a pintura a Sagrada Família. Suas principais Obras são: - Afrescos do teto da Capela Sistina - A criação de Adão - Julgamento Final - Martírio de São Pedro- Conversão de São Paulo - Cúpula da Basílica de São Pedro- Esculturas: Davi, Leda, Moisés e Pietá- Retratos da família Médici - Livro de poesias: Coletânea de Rimas A Madona dos degraus (relevo).


 Davi e Pietá Bandini do Duomo (ambas em Florença)


Criação de Adão no teto da Capela Sistina

ESCOLA VENEZIANA








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